Tinha seis filhos com a mulher que o deixou sozinho numa casinha ao lado do hospital da cidade, lá prá baixo, na rua do Comércio, que de comércio só tem o nome. Eles se separaram porque a família virou Testemunha de Jeová e Chico, apesar de acreditar em tudo, não se adaptou à rigidez da seita seguida por eles. A mulher, dona Maria, levava comida para ele, lavava e passava a sua roupa. Uma neta que tinha ido morar em São Paulo , morava com ele na casa minúscula, junto com o amigado.
Chico casou-se pela primeira vez com outra Maria, aos 21 anos, mulher bonita, com quem teve dois filhos. Diz que foi obrigado a se separar. “Os gavião déro em cima e o resultado era separar para não matar ou morrer”. Ele conta que logo que se separou de Maria, a outra se ofereceu a ele, pura e casta, porque “já gostava de mim fazia tempo. Foi lá e disse prá minha mãe que queria ficar comigo e ficamos”.

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